quarta-feira, 20 de agosto de 2008

[Transição]

Doce fogo congelante,
flama apetecida,
beijo infante,
que deixa adoecida.

Brisa arrepiante,
que passa indiferente,
e transforma-se diante
do momento presente.

Torna-se madura
e da infantilidade,
agora maturidade.

Segue assim:
aquecendo o passado, vivendo o presente e
esperando um inalcansável futuro.

[Gregório de Matos]

Ó tu do amor fiel traslado
Mariposa entre as chamas consumida,
Pois se à força do ardor, perdes a vida,
A violência do fogo me há prostado.

Tu de amante o teu fim hás encontrado,
Essa flama girando apetecida;
Eu girando uma penha endurecida,
No fogo, que exalou, morro abrasado.

Ambos de firmes anelando chamas,
Tua vida deixas, eu a morte impl0ro
Nas constâncias iguais, iguais nas chamas.

Mas ai! que a diferença entre nós choro,
Pois acabando tu ao fogo, que amas,
Eu morro, sem chegar à luz que adoro.

{Soneto bem estruturado e original...}

Heart?

[involuntária parte, que faz-se contente ou descontente revela-se diferente
e talvez, desintendido.
Órgão que traduz os diversos sentimentos alehios.
Senti-lo?
Não há necessidade de querer,
mas sim do fazer sentir.
Somente uma música simples que bate dentro de todos nós...]