Estava simplesmente olhando aquele estrondoso e lindo por do sol, e lá, nada mais importava.
Com os pés descalços no chão, as mãos pousadas sobre o piano. Instrumento que sempre me é confidente.
Pelas lágrimas rolando na face, e parando no lábio, somente vi aquele gosto triste se misturando com a fria brisa banhando os cabelos.
Enquanto tomada pelo crepúsculo, o sol deixa seu lugar para aquela prateada circunferência.
A cena lembrava-me dos momentos em que vivi...
Sobre a música que tocava, parou...
Seguiu-se um angustiante e denso silêncio...
Retornei em pouco no tempo...
Das coisas que perdi, vejo que meu estado feliz dissipou-se, dando lugar à intensa escuridão.
Comparo-me com os dias, porque mais do que tudo, esse emaranhado de pensamentos se transforma em uma linha contornando a vida e encontrando-se ponta a ponta, esperando um próximo nascer do sol.
segunda-feira, 14 de julho de 2008
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